PESQUISADOR MARANHENSE DESCOBRE PLANTA CAPAZ DE COMBATER O MOSQUITO AEDES AEGYPTI

PESQUISADOR MARANHENSE 
DESCOBRE PLANTA CAPAZ DE 
COMBATER O MOSQUITO 
AEDES AEGYPTI
Planta (Melosa) era desconhecida pela ciência e agora faz parte da botânica mundial.
Químico Rogério Teles, responsável pela pesquisa da Melosa como larvicida natural contra 
o Aedes Aegypti — Foto: Reprodução/TV Mirante

Um pesquisador maranhense descobriu 
que a planta Melosa, encontrada nas 
margens do Rio Preto, região do baixo 
Parnaíba, pode ser uma arma natural 
contra o Aedes aegypti, o mosquito 
transmissor da dengue, zika e 
chikungunya. No caso da dengue, a 
Secretaria Estadual de Saúde já 
confirmou quatro mortes pela doença 
no Maranhão em 2019.
Planta Melosa, catalogada como Disygostemom 
Riparium. — Foto: Reprodução/TV Mirante

O novo larvicida natural está em fase 
de testes no Laboratório de Química do 
Instituto Federal do Maranhão (IFMA). 
A melosa apresentou uma composição 
química diferente dos óleos já 
empregados pela medicina e indústria 
de cosméticos, e faz as larvas do 
mosquito não resistirem por muito 
tempo.

A Melosa era desconhecida há cerca 
de um ano da comunidade científica, 
mas a identificação já foi confirmada 
pelo Instituto de Biologia da 
Universidade de Campinas e foi 
catalogada como Disygostemom 
Riparium.

Um estudo científico da planta 
também já foi aceito e deve ser 
publicado ainda em 2019 pelo 
Museu Botânico de Berlim, um 
dos mais conceituados da Europa.

“Buscar um larvicida com a 
composição do óleo essencial, 
de composição complexa, portanto 
mais difícil da larva associar. Então 
talvez seja mais difícil dela [larva 
do Aedes] desenvolver resistência”, 
afirmou o químico Rogério Teles.

As pesquisas ainda estão em 
andamento. Embora os resultados 
sejam animadores, Rogério Teles 
faz um alerta.

“O Aedes Aegypti é uma das 
espécies com maior capacidade 
de se renovar através da mutação 
genética. Ela se adapta a meios 
que antes não se adaptava. Então 
a melhor maneira de se combater 
o mosquito é com a prevenção”, 
reforça o pesquisador.

Fonte: G1 Ma

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