Polícia confirma que está próxima de concluir inquérito sobre incêndio no CT do Flamengo

Polícia confirma que está próxima de concluir inquérito sobre incêndio no CT do Flamengo

Nos próximos dias, a Polícia Civil tornará pública a conclusão do inquérito que apura as causas e os responsáveis pelo incêndio no Ninho do Urubu, em que dez atletas da base do Flamengo morreram e três se feriram com gravidade.
O delegado Marcio Alves, que investiga o caso, confirmou através da assessoria da corporação que o desfecho acontecerá em breve, mas não precisou a data. No Flamengo, a informação é que a polícia vai divulgar suas conclusões ainda nesta semana.
A expectativa é para a apresentação de provas sobre o que causou o incêndio no alojamento do Centro de Treinamento. E se algum dirigente do clube, desta ou da antiga gestão, será responsabilizado criminalmente.
O inquérito durou mais de três meses, apesar da previsão inicial de 30 dias e posterior de 60 dias. No período, o delegado ouviu uma série de depoimentos de testemunhas, dirigentes, e representantes da empresa que fabricou os contêineres que pegaram fogo.
A perícia apontou e o Instituto de Criminalística Carlos Éboli, da Polícia Civil, comprovou que o incêndio foi causado por um curto-circuito em um dos ar-condicionados de um dos alojamentos da base.
Vale lembrar que o Flamengo não tinha laudo do corpo de Bombeiros nem alvará da Prefeitura para a utilização de um alojamento na estrutura provisória que estava no Ninho do Urubu pelo menos desde 2016.
O clube chegou a três acordos com famílias de vítimas fatais e com um dos feridos, Jhonata Ventura.
Os outros dois feridos, Cauan Emanuell e Francisco Dyogo, já voltaram a treinar com a base do clube. Que aliás retornou às instalações do Centro de Treinamento na última semana.
O Flamengo ainda não pode alojar os menores na estrutura definitiva, que até o ano passado era utilizada pelos profissionais. O clube ainda batalha para ter o alvará definitivo da Prefeitura, e a aprovação do Corpo de Bombeiros para o projeto contra incêndio e pânico.
A Justiça também chegou a obrigar a diretoria a providenciar uma ambulância para acompanhar as atividades, mas revogou a decisão, e pediu que o Flamengo apenas tivesse equipe qualificada para atendimento médico aos jogadores da base.

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