Em 2004, uma nuvem de gafanhotos chegou a Cairo, capital do Egito — em episódio que fez muita gente se lembrar das Dez Pragas do Egito, contada na Bíblia no livro do Êxodo. O caso chamou a atenção porque o enxame atingiu uma metrópole com quase 15 milhões de habitantes. As imagens dos insetos tapando a visão das Pirâmides de Gizé correram o mundo.
De acordo com reportagens da agência Reuters naquele ano, os gafanhotos que chegaram ao Egito haviam causados estragos em países do norte da África, como Mauritânia, Mali e Níger. O Chipre, país insular no Mediterrâneo, também foi atingido por enxames.
Mais recentemente, entre o fim de 2019 e o início 2020, gafanhotos geraram alertas da FAO a países do leste da África para as piores infestações dos últimos 70 anos. A situação foi pior no Quênia, na Somália e na Etiópia, e fazendeiros relataram preocupação com a fome depois que os insetos comeram plantações inteiras de produtos como milho e feijão.
A situação por lá ainda é considerada "uma ameaça" segundo a FAO, principalmente no noroeste do Quênia, onde um novo enxame está em formação. Países do sul da Ásia como Índia e Paquistão também estão em alerta.
Caso de Cancún, destino turístico do México que viu milhares de gafanhotos durante um surto em setembro de 2006. Os impactos do inseto às plantações da região preocupavam porque o país acabava e sofrer com o Furacão Wilma.
Gafanhotos em destinos turísticos também foram um problema nas Ilhas Canárias, pertencentes à Espanha, que passou por uma série de enxames com cerca de 100 milhões de insetos em novembro de 2004. Fenômeno estava relacionado a uma infestação considerada das mais graves da história no leste da África naquele ano.
Fonte: g1.com
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