HISTÓRIA DE SUZANE VON
RICHTHOFEN SERÁ RETRATADA
EM FILME
Filmagens começam ainda neste ano e estreia é
prevista para 2019. Thriller psicológico discutirá
motivos que levaram Suzane a planejar assassinato
dos pais, diz diretor.
Suzane von Richthofen foi condenada a 39 anos de prisão
pela morte dos pais
Os acontecimentos que envolvem o
crime e o julgamento de Suzane von
Richthofen e Daniel Cravinhos serão
retratados no fime "A menina que
matou os pais”, anunciado na última
terça-feira (17) pela distribuidora
Galeria, braço da Vitrine Filmes.
Os dois são réus confessos pelo
assassinato de Manfred e Marísia von
Richthofen, pais de Suzane, em outubro
de 2002. O episódio é um dos mais
lembrados casos policiais do Brasil.
Reprodução de foto da família Richthofen. Da esq, para a dir.:
Suzane von Richthofen, o irmão Andreas Albert von Richthofen
e os pais Marísia von Richthofen e Manfred Albert von Richthofen
— Foto: Sérgio Castro/Estadão Conteúdo/Arquivo
As filmagens devem começar ainda no
segundo semestre deste ano. A estreia
é prevista para 2019.
Mauricio Eça (“Apneia” e “Carrossel")
assina a direção. Em um comunicado,
ele diz que o filme será um "thriller
psicológico de suspense", que abordará
os motivos em torno do crime com
"detalhes e discussões nunca antes
debatidos sobre o caso".
"O filme traz um tema que muita gente
conhece e tem ideias preconcebidas,
mas as pessoas não sabem o mais
importante, que é o motivo que levou
a filha a, junto com seu namorado,
matar os pais."
autora dos livros "O quinto mandamento"
(Arx, 2006), que reconstitui o assassinato,
e "Casos de família" (Darkside, 2016),
sobre a morte dos Richthofen e de Isabella
Nardoni. O escritor de literatura policial
Raphael Montes também assina.
A pesquisa para construção da história
durou cerca de seis meses e analisou
arquivos públicos do julgamento, desde
o assassinato até a condenação. Diretor,
produtora e distribuidora estão realizando
testes para escolher o elenco do filme.
O crime
Manfred e Marísia foram mortos a
pauladas enquanto dormiam. O crime
foi cometido pelos irmãos Daniel e
Cristian Cravinhos, à época namorado
e cunhado de Suzane. Ela foi condenada
a 39 anos de prisão por ter sido
considerada mentora da ação.
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